sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Seminário Regional de Etwinning


Fui Dinamizar a sessão “Metodologias de desenvolvimento de trabalho colaborativo entre escolas europeias- apresentação de projetos de escolas” no Seminário Regional de Etwinning,  que decorreu na Escola Superior de Educação – Setúbal no dia 24 de fevereiro de 2012 entre as 14.30h e as 18 h. 

Mais um momento de aprendizagem no qual foi bom ter conhecido as professoras dinamizadoras e os projetos.
  • Betina Astride – Take a link to eTwinning sobre o projeto CHISAE 
  • Maria José Silva - eTwinning para todos sobre o seu projeto Art in act
 
Depois de ouvir estas duas excelentes comunicações selecionei algumas frases-chave  que serão os ingredientes necessários para um professor participar num projeto de etwinning.

Frases-chave: Evento de Aprendizagem, partilha em suporte digital, comunicação entre duas ou mais escolas, DIVERSAS formas de comunicação, criatividade, desafio, reconhecimento do trabalho quer dos alunos, quer do professor, ponto de encontro, abertura de horizontes (sair do país), um projeto SIMPLES e CLARO, o prazer de se realizar este projeto e o respeito pela diferença. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

É um imperativo educar para o uso em segurança das TIC


 “Lançamos o barco, sonhamos a viagem;
Quem viaja é sempre o mar”
Mia Couto

Segundo (Prensky, 2001) os nossos alunos representam a primeira geração a crescer com as tecnologias. Eles despendem a maior parte do seu tempo a usar o computador, os videojogos, consolas, usam webcam’s, ipads, telemóveis com diversas funcionalidades multimédia e muitos outros brinquedos e utensílios da era digital. Os novos meios de comunicação como o email, chat, mensagens instantâneas, a participação nas redes sociais fazem parte do seu dia a dia. Devido a esta grande interação, os alunos pensam e processam informação de uma forma diferente. A maioria dos nossos alunos cresceram num mundo digital, intrinsecamente eles esperam criar, consumir, reunir, trocar informação e materiais, uns com os outros, através dos meios digitais. No entanto, é necessário ter em conta que o facto de serem aprendizes da era digital, não significa que usem as tecnologias sempre adequadamente e muito menos de modo seguro. É um imperativo preparar as gerações para esta nova forma de estar, onde todos assumimos o papel de consumidores e criadores de conteúdos e também onde as competências para pesquisar e analisar criticamente a informação são essenciais. Na perspetiva de Teresa d’Eça “Temos de ensinar hoje a pensar em ‘amanhã’. Temos de conciliar o ensino com os novos rumos da vida moderna, com os meios informáticos, com as novas tecnologias de informação e comunicação, com o recurso à rede. Só assim, prepararemos os jovens mais adequadamente para os desafios que irão enfrentar. Parece-me ser este o rumo a seguir até pela perfeita sintonia entre os jovens de hoje e os meios tecnológicos espantosos que a sua época lhes vem pondo à disposição” (D'Eça, 1998).
O computador na mais variada utilização e, sobretudo, com a ligação à internet, constitui um meio ao qual os jovens, cada vez mais se encontram ligados, conforme mostram alguns estudos e estatísticas. O que fascina os alunos face às tecnologias é por um lado, a facilidade da sua utilização, a comunicação e as descobertas que lhes proporciona, eles vivem tudo isto intensamente, e, por outro, o facto de haver computadores disponíveis, nas Escolas, Centros de Recursos, Juntas de Freguesia, Bibliotecas Municipais, Centros de Juventude, entre outros.
Os alunos não têm receio de “mexer” e interagir com as tecnologias, porque podem fazer algo que danifique o computador, não têm essa preocupação, gostam de desafios e experimentam tudo o que é novo e lhes traz aventura. O aluno encontra nas tecnologias situações mais estimulantes que aquelas que lhe são oferecidas pela vida quotidiana e pela escola, fazendo com que ele participe de forma indireta ou mais ou menos direta, em situações heróicas ou extraordinárias.
Aproxima-se dia 7 de fevereiro o dia da  Internet mais segura. Partindo do princípio que as Tecnologias da Informação e da Comunicação não são boas, nem são más, depende do uso que fazemos delas, pois é numa viagem virtual a mundos desiguais, que os alunos embarcam, sendo necessário que as suas viagens virtuais cheguem a bom porto, sem deixarem marcas negativas para a vida. É por isso, um imperativo ensinar aos nossos alunos que cuidados devem ter na sua utilização e como devem ser e agir na rede.
Referências Bibliográficas
D'Eça, T. A. (1998). NetAprendizagem: Internet na educação. Porto: Porto Editora.
Prensky, M. (2001), Digital Natives Digital Immigrants.
Artigo Publicado na Newsletter nº 5 de 29/01/2012 da ANPRI