segunda-feira, 14 de maio de 2012

Relato - Controvérsia "Redes sociais e educação" do Seminário em Educação a Distância

Realizou-se no dia 12 de maio um dos Seminários em Educação a Distância organizados pela Universidade Aberta - O Futuro da Educação.
Este seminário incluia o painel - Controvérsia "Redes sociais e educação" tendo como comentadores o Nelson Jorge e o Hugo Almeida, como moderadora a profª Teresa Cardoso e como relatora a Fernanda Ledesma, moi meme.

Cabia-me, então fazer o relato/resumo da sessão e o que me saiu fou o seguinte…  

A sessão iniciou com o  Nelson  que para preparar a controvérsia ousou  twittar com 3 especialistas de gabarito internacional como Tony Bates, Stephen Downes e Morten Paulsen de modo a obter algumas respostas sobre o tema em debate.




Todos eles de uma forma ou de outra defendem a utilização da web na educação aberta e  transparente...

Apresentou-nos ainda duas vias de utilização das redes sociais e dos LMS (Learning Management Systems) traduzindo Sistemas de Gestão de Aprendizagem.

A 1ª  LMS + REDES SOCIAIS (separadas) utilizadas separadamente, servindo como complemento ou então LMS nas instituições educativas e as redes sociais no campo informal.

Ou então  vamos no sentido da segunda via …

2ª LMS + REDES SOCIAIS (juntos) - as plataforma de gestão de aprendizagem já incluírem a componente social.

Questionou ainda se o professor deve ter uma conta do professor pessoal/conta do professor profissional

Salientou se devemos manter as plataformas das escolas, restritas às comunidades educativas 
ou então, 
deixamo-las distribuir na rede - abertas  / transparentes como defendem os especialistas.

Durante o debate foi referido em várias intervenções que os LMS estão a evoluir - começam levantar-se questões na monitorização da atividade do aluno e do professor na utilização dos LMS nas Universidades. 

O Hugo Almeida que gosta de controvérsias apontou-nos 3 caminhos

1ª A caminho da web 3.0.
Estamos a caminho da web 3.0,  e ainda não pensamos muito bem nisso, a web semântica que nos dá respostas agregando informação de vários sítios na web, podemos  falar então, de agregadores de conteúdos e de curadoria que está já bastante presente na web.

2ª Social Gaming 
Um conceito novo e citou como exemplo a CodAcademy, podemos acrescentar os Mooc, ou seja  são desafios que são abertos e gratuitos com os quais a educação a distância se  confronta, sendo que por vezes estas situações não formais são mais desafiadoras que as situações formais.

3ª Social Media Intelligence 
Técnicas de recolhas de dados avançadas… e o desafio é se as Instituições de ensino superior não deveriam utilizar estas técnicas, para conhecer melhor os seus alunos, para os compreender, para os analisar. 

O Hugo trouxe-nos uma expressão muito interessante "É preciso ESCUTAR NA WEB" já conhecia a expressão a "Arte da escutatória" de Rubem Alves, mas hoje aprendi com o Hugo que é preciso escutar na Web, por isso de vez em quando vamos ver, observar, analisar o que se passa à nossa volta.

Do debate saliento a intervenção da professora Alda  que levanta a questão sobre o campo da investigação - Como manter a privacidade do público-alvo numa investigação .... qual o lugar da ética, neste modo de atuação?
Como sabem os utilizadores se estão a ser observados? Ou se o que fazem está a ser guardado/recolhido ou vai ser restrito apenas ao âmbito da investigação... quando falamos em criação de uma base de dados de conhecimento.
As Regras - regulamentar a utilização da web social surgem frequentemente na discussão, será que fazem sentido?
Foi ainda abordada a questão da necessidade de informação de - saber mais sobre estes mundos  - ou seja educar para este modo de ser e estar na rede.
Em toda a discussão é transversal a privacidade...  a controvérsia entre o EU na rede/ o profissional na REDE.  

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