quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Tertúlia da APDSI “Aprendizagem ao longo da vida: O Papel das Soft Skills”

Tertúlia da APDSI “Aprendizagem ao longo da vida: O Papel das Soft Skills”

A Associação para o Desenvolvimento e Sociedade de Informação (APDSI) realizou uma tertúlia sobre a importância das Soft Skills na qualificação das competências no mundo digital para maior e melhor empregabilidade. 
O encontro, organizado pelo Grupo de Competências Digitais, Qualificação e Empregabilidade da APDSI, co-coordenado por mim, enquanto Presidente da direção da ANPRI, realizou-se dia 2 de outubro, na Rebis Consulting, em Sacavém.
Nesta tertúlia, decorreu um debate sobre a importância de encontrar um mix adequado de competências para nos mantermos competitivos no mercado e sermos cidadãos comprometidos.
Neste sentido procurei salientar  a importância das soft skills versus as hard skills pois tem de haver quem usa as tecnologias, mas também tem de haver desenvolvedores de software, hardware, redes, robótica e outras áreas afins. Que apostar apenas nas soft skills, sem apostar no conhecimento de diversas áreas em paralelo é pouco, pois, podemos formar bons comunicadores e pessoas desenrascadas, mas precisam de ter conhecimento e formação numa área, para que possam ser bons profissionais. A aposta tem de ser nas duas dimensões e que o desenvolvimento de projetos no âmbito das disciplinas pode ajudar a complementar as duas.
Reforcei, ainda, que a nova disciplina de TIC, embora com pouco tempo atribuído, é a única forma de garantir que a educação para as tecnologias consegue chegar a todos os alunos do país.
Tentei mostrar que há diferenças entre os que as grandes empresas e as pequenas empresas procuram na área das tecnologias. Enquanto, as grandes empresas procuram especialistas numa dada área, para integrar uma equipa, as pequenas procuram quem faça um pouco de tudo, no fundo que assuma todos os papéis da equipa.
Preocupa-me a forma ligeira como a ideia de que a escola tem de ser divertida está a passar poder trazer efeitos não desejados. Pois, a escola deve ser motivadora, mas não se deve descurar a responsabilidade de cada interveniente.
Salientei,  ainda, que se a educação não deve ser um modelo igual para todos, o mesmo deve refletir-se na formação de professores, também esta não pode ser igual para todos os professores.

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